Editorial
Artistas de diversos países foram convidados a organizar mostras coletivas para o evento, que acontece até o dia 9 de dezembro. Saiba mais sobre eles!
5 set 2018, 15h18
Na contramão das 32 edições passadas, a Bienal de Arte de São Paulo de 2018 não escolheu um tema para estruturar a exposição. No lugar, o evento propõe uma soma de trabalhos individuais, exaltando as particularidades de cada artista e a compreensão pessoal dos espectadores frente às obras.
Além dos projetos individuais, o curador Gabriel Pérez-Barreiro convidou sete artistas-curadores que organizaram mostras coletivas, cada uma dentro do nicho explorado por eles em seu trabalho.
Saiba mais sobre quem está por trás da 33ª Bienal de Arte de São Paulo:
Alejandro Cesarco
O uruguaio baseado em Nova York Alejandro Cesarco busca extrapolar os limites do significado, criando novas narrativas visuais. Por muitos, ele é considerado herdeiro da arte conceitual, em voga nos anos 1960 e 1970 e marcada pela mescla de apelos visuais a texto e narração.
Antonio Ballester Moreno
Formas geométricas e tons terrosos marcam a obra do madrilenho Antonio Ballester Moreno. Através de pinturas, colagens e esculturas de cerâmica, o artista se centra na íntima relação entre a natureza e a cultura, entrelaçando ciência, filosofia, artes e espiritualidade. Ballester expôs no The Renaissance Society, em Chicago. Ele também é diretor do Art Resources Transfer, uma iniciativa sem fins lucrativos baseada em Nova York que busca divulgar o trabalho de artistas.
Claudia Fontes
Claudia Fontes é conhecida, especialmente, por suas esculturas em mármore. Durante a Biennale Arte 2017, na Argentina, a artesã ocupou um salão com um cavalo esculpido em resina de mármore. Na Bienal de Arte de São Paulo, explora a metanarrativa: um livro fictício homônimo cujo conteúdo é desconhecido, salvo por alguns fragmentos e por seus vestígios materiais.
Mamma Andersson
Cenários de filmes, teatro e decorações de época pautam os quadros de Mamma Andersson. Nascida na Suécia, a artista lança mão de pinceladas grossas e outras texturas para criar paisagens oníricas e expressivas, beirando, muitas vezes, a melancolia.
Sofia Borges
Sofia Borges nasceu no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto, em 1984. Apesar da pouca idade, a artista carrega um amplo repertório. Ainda na faculdade, a paulista escolheu a fotografia como meio de trabalho. No entanto, a artista não gosta de ser chamada de fotógrafa, visto a precisão com que monta suas imagens, quase como na construção de uma pintura. Seu trabalho a levou, muito cedo, aos principais polos artísticos do mundo, como Londres, Paris e Nova York.
Waltércio Caldas
Caldas é um artista multifacetado. Nos anos 1960, ele estudou pintura com Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mas sua obra atravessa o canvas, rumo a escultura, artes gráficas e cenografia. O quê abstratista de seu trabalho convida o espectador à reflexão diante das obras. O carioca já participou de três outras bienais antes de 2018: em 1983, 1987 e 1996, e representou o Brasil na Bienal de Veneza, em 1997.
Wura-Natasha Ogunji
Natural de St. Louis, nos Estados Unidos, Wura-Natasha Ogunji escolheu realocar sua prática artística para a Nigéria, país de origem de seus pais. Entre performances, papel e vídeo, a artista exalta sua pátria, o papel das mulheres na sociedade nigeriana e figuras do folclore iorubá.
#respirearte
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