Pupila Dilatada na arquibancada
25 agosto, 16h
Ambientes virtuais, desterritorialização e cultura universal
(Olivia Merquior convida Giovanna Casimiro, head cultural do Decentraland)
Pupila Dilatada na arquibancada
25 agosto, 17h
O impacto das novas tecnologias na produção de artistas nacionais
(Mariana Falcão [Mari The Hawk], Pedro Brasil [sonnigraphics] e Paulo Stoker, mediação de Olivia Merquior)
Conversas na arquibancada
26 agosto, 16h
O trabalho de Sergio Augusto Porto (1946) situa-se na radicalização do espaço de experiência. Parte de uma geração de artistas que rompeu com os paradigmas do projeto modernista, ele é um dos pioneiros no Brasil dos desdobramentos da arte conceitual no campo ampliado da escultura, do site-specific e da land art. Promoveu uma série de intervenções efêmeras na paisagem que, por sua vez, desdobraram-se em instalações, objetos e fotografias. (Central Galeria)
Conversas na arquibancada
26 agosto, 17h
Rommulo Vieira Conceição (1968) iniciou a sua formação em Geologia e desenvolveu o seu mestrado em Poéticas Visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, entre 2005 e 2007. Sua produção é composta por esculturas, fotografias e instalações, de modo a trabalhar a sobreposição de elementos dos espaços públicos e privados, provocando deslocamentos simbólicos e funcionais. (Inhotim)
Conversas na arquibancada
26 agosto, 18h
O trabalho de Elza Lima (1952) enfoca as tradições culturais e o cotidiano das populações ribeirinhas do Pará. A artista registra as festas populares, o artesanato, a pesca, as moradias, as brincadeiras infantis e a presença de ícones da modernidade, como a televisão e objetos industrializados no dia-a-dia das comunidades. Algumas imagens chamam a atenção para a relação afetiva das pessoas com o meio ambiente: crianças subindo em árvores, se banhando nos rios, ou segurando animais silvestres como se fossem de estimação. (Enciclopédia Itaú Cultural)
Conversas na arquibancada
27 agosto, 16h
Gessiron Alves Franco (1947) é pintor, escultor, ilustrador, desenhista, gravador e diretor de arte. Siron Franco tem uma produção artística de predominância pictórica, em que mescla ora num vocabulário surrealista, ora com abstrações ainda passíveis de identificação alegórica, comentários críticos sobre problemas sociais e personagens da cultura pop e do cerrado goiano. (Enciclopédia Itaú Cultural)
Conversas na arquibancada
27 agosto, 17h
Alberto Pitta (1961) é artista plástico, carnavalesco, designer e serígrafo. Há 40 anos é um dos pioneiros na criação do que hoje se conhece por estampas afro baianas, se utilizando de símbolos, ferramentas, indumentárias e adereços dos orixás como fonte de inspiração. Sua vivência dentro de terreiros de candomblé favorece e estimula a criação artística, possibilitando assim a extração do essencial para a interpretação de códigos e símbolos. Se destaca no cenário artístico e cultural da Bahia, sobretudo, no que se refere ao carnaval dos blocos afro, afoxés e de índios em Salvador. (Carmo Johnson Projects)
Conversas na arquibancada
27 agosto, 18h
Autora de uma obra confessional e autobiográfica, Panmela Castro (1981) explora diferentes linguagens, com predomínio de pintura, performance, fotografia e vídeo. Originalmente pichadora do subúrbio do Rio, Panmela Castro interessou- se pelo diálogo que seu corpo feminino marginalizado estabelecia com a urbe, dedicando-se a construir performances a partir de experiências pessoais, em busca de uma afetividade recíproca com o outro de experiência similar. (Galeria Luisa Strina)
Talks Rotas Brasileiras + HOA
20 agosto, 11h
Ainda que as fronteiras entre a arte erudita e popular já estejam dissolvidas, no âmbito das relações comerciais da arte, ou mesmo institucionais, as discussões sobre essas categorizações são permeadas por tensões conceituais e visões de mundo distintas. Como pensar a circulação e a legitimação de arte brasileira produzida a partir de signos e materiais populares sem que sejam hierarquizadas? E como questões de raça e classe estão absolutamente implicadas nessas divisões?
Aislan Pankararu, artista visual do povo Pankararu é natural do Pernambuco e é uma das novas apostas da Galatea, e Moisés Patrício, artista multimídia e arte-educador cuja obra trata de elementos sagrados da cultura ameríndia e afrobrasileira, incluindo o candomblé, para qual o sagrado passa pelo corpo e seu potencial manual, discutem com a mediação de Ana Beatriz Almeida, mestre em História e Estética da arte pelo MAC-USP, doutoranda pela King’s College (UK), e curadora da Bienal de Glasgow de 2020. Colabora para a plataforma de arte 01.01, que oferece uma maneira mais consciente e sustentável de adquirir arte contemporânea, com foco na produção africana e afrodiaspórica.
Talks Rotas Brasileiras + HOA
20 agosto, 14h
Ainda que a linguagem fotográfica esteja historicamente conectada a processos de racialização e apagamentos epistemológicos, seu dispositivo foi subvertido pelas mais diversas culturas com outros propósitos estéticos e políticos. A mesa exalta a profusão de apropriações contemporâneas da fotografia ao apresentar distintas perspectivas e usos na trajetória de artistas em diferentes geografias, histórias e carreiras.
Lázaro Roberto, idealizador do Zumví Arquivo Fotográfico, um acervo extenso da cultura e do movimento negro na Bahia composto por imagens dele e de outros fotógrafos negros, e Marcela Bonfim, fotógrafa nascida no interior de São Paulo que vive, desde 2010, em Porto Velho (RO), dedicando-se à fotografia da Amazônia Negra, discutem esse tema sob mediação de Thayná Trindade, assistente curatorial e pesquisadora no Museu de Arte do Rio (MAR/Rio), curadora adjunta na 0101 Art Platform e na Bienal de Glasgow 2020/2021.
Talks Rotas Brasileiras + HOA
20 agosto, 16h
Na mesa de fechamento, artistas e curadores integrantes do Preamar – projeto dedicado à arte contemporânea no Maranhão – comentam o primeiro ciclo de ações realizadas entre São Luís e Alcântara. Preamar é uma frente que reúne agentes diversos, como espaços autônomos, galeria, universidade, com o objetivo de fomentar uma cena de arte sustentável em suas próprias condições locais, mantendo intercâmbio vivo com os grandes centros.
Participam Silvana Mendes, artista maranhense que usa a colagem digital como suporte artístico, o lambe e a fotografia afetiva, buscando a desconstrução de visualidades negativas e estereótipos imposto em corpos negros, e Yuri Logrado, idealizador da Casa do Sereio, espaço de criação, experiência e arte em Alcântara (MA), com mediação de Felipe Molitor, jornalista e curador da equipe da SP–Arte e organizador do Talks.