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Talks

Em parceria com o Pivô, Talks da 16ª SP-Arte tem formato de grupo de trabalho

SP–Arte
5 mar 2020, 18h56

Atenção: a SP–Arte 2020 foi cancelada devido à pandemia de COVID-19. Em breve, confira novidades sobre a 17ª edição do Festival Internacional de Arte de São Paulo.

Na 16ª SP-Arte, o Talks está diferente. Em parceira com o espaço autônomo de arte Pivô, a programação de 2020 transpõe os muros do Parque Ibirapuera para ocupar o centro da cidade em encontros gratuitos formatados a partir de um grupo de trabalho. A convite das instituições, as conversas que acontecem nos dias 28 e 29 de março, no espaço do Pivô (Edifício Copan), serão organizadas e mediadas pela curadora e pesquisadora Ana Pato, que propõe uma discussão compartilhada sobre possíveis intersecções entre arte, economia,  imaginário político e espaços reconhecimento.

O encontro “Arte e economias: práticas de negociação” busca imaginar, coletivamente, outras possibilidades para a transformação econômica a partir da prática de artistas. Com o intuito de expandir o diálogo entre artistas, pesquisadores e público, o formato de seminário dará lugar a um grupo de trabalho, em dois dias de discussões abertas ao público.[CF1] 

Desenvolvidos desde 2014 por Ana Pato como um programa de ação curatorial, os grupos de trabalho reúnem artistas e pesquisadores em torno de uma discussão comum. As questões apontadas nos encontros desdobram-se em publicações, artigos, pesquisas e projetos de exposição, como na 3ª Bienal da Bahia (2014) e na exposição coletiva Meta-Arquivo: 1964-1985 (2019). Para o novo grupo de trabalho, que se constituirá durante a 16ª SP-Arte, a pesquisadora diz esperar que o encontro “possa, a partir da construção de um arquivo comum, funcionar como um laboratório para pensarmos, juntos, outras práticas econômicas”.

Nesta edição, os participantes serão: Aarea, Agrippina R. Manhattan, Bruno Moreschi, Clarissa Diniz, Daniel Jablonski, Julieta Aranda, Legítima Defesa, Pedro Victor Brandão, e Renata Lucas. [CF2] Durante as conversas, as paredes do Pivô serão cobertas de referências textuais e imagéticas e estudos de caso selecionados pelos participantes do grupo para fomentar as discussões. As falas serão registradas coletivamente e poderão gerar futuros desdobramentos.

Grupo de trabalho na 3ª Bienal da Bahia (2014) (Foto: Alfredo Mascarenhas)

Grupo de trabalho na 3ª Bienal da Bahia (2014) (Foto: Alfredo Mascarenhas)

Grupo de trabalho da exposição "Meta-arquivo: 1964-1985. Espaço de escuta e leitura de histórias da ditadura" (Sesc Belenzinho, 2019) (Foto: Julio Kohl)

Grupo de trabalho da exposição "Meta-arquivo: 1964-1985. Espaço de escuta e leitura de histórias da ditadura" (Sesc Belenzinho, 2019) (Foto: Julio Kohl)

Sobre Ana Pato

É curadora, pesquisadora e professora. Doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Em suas pesquisas, dedica-se às relações entre arte contemporânea, arquivo e memória. Foi curadora da coletiva “Meta-arquivo: 1964-1985. Espaço de escuta e leitura de histórias da ditadura” (Sesc Belenzinho, 2019));  do 20º Festival de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil (Sesc Pompeia, 2017), e da individual “Quanto pesa uma nuvem?” (2016), de Giselle Beiguelman. Foi curadora-chefe da 3ª Bienal da Bahia (2014), pesquisadora-associada do Museu de Arte Moderna da Bahia (2015) e diretora da Associação Cultural Videobrasil, onde trabalhou entre 2000 e 2012. É autora do livro “Literatura expandida: arquivo e citação na obra de Dominique Gonzalez-Foerster” (2012).

Sobre o Pivô

Fundado em 2012, o Pivô é um espaço de arte autônomo que oferece uma plataforma para a experimentação artística e o pensamento crítico de artistas, curadores, pesquisadores e público em geral. No Pivô, artistas e curadores são incentivados a responder às especificidades da arquitetura da instituição – um espaço previamente abandonado de 3.500m² dentro de um dos edifícios mais emblemáticos de São Paulo, o Copan, projetado por Oscar Niemeyer – e seu contexto desafiador. O programa é composto por exposições, residências, palestras públicas e publicações de artistas locais e internacionais. A instituição já realizou mais de 150 residências nos últimos anos e os recentes comissionamentos incluem os artistas Katinka Bock, Eduardo Navarro, Erika Verzutti, Mário Garcia Torres, Letícia Ramos, Rodrigo Hernandez e a mostra coletiva “imannam” de Ana Maria Maiolino, Ana Linneman e Laura Lima.

Talks em 2019

Durante três dias de Festival, o Talks reuniu no auditório do MAM sete painéis com especialistas de perspectivas diversas – curadores, artistas, pesquisadores, gestores de instituições e colecionadores – para trocar conhecimentos com o público curioso em descobrir mais sobre o mundo da arte. O repertório levantado pelos convidados e a pluralidade dos assuntos abordados marcaram essa edição das conversas. É possível assistir às discussões aqui.

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