Editorial
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Dez galerias de design no SP-Arte Viewing Room
SP–Arte
21 ago 2020, 14h38
Assim como no Festival que acontece no Pavilhão da Bienal, o time de expositores do SP-Arte Viewing Room integra escritórios de designers e artistas autorais que marcam a história do design brasileiro e criam objetos e peças de mobiliário únicas.
Acima: "Perseidas" (2020), Clarissa Schneider (Foto: Etel / Divulgação)
,Ovo
Há 27 anos, Luciana Martins e Gerson de Oliveira trabalham no limite entre arte e design, criando obras que oferecem mais do que sua função original, sendo peças para também ver e colecionar. No SP-Arte Viewing Room, o destaque da ,Ovo fica para sua nova coleção, “,Ovo Public”, que conta com um mobiliário dedicado aos espaços de uso coletivo e também incorporou a “Linha 22”, assinada por Paulo Mendes da Rocha e os arquitetos Marta Moreira e Milton Braga, titulares do escritório MMBB.
Etel
Fundada há 35 anos pela designer Etel Carmona, a galeria nasceu com o foco de resgatar a história do design brasileiro por meio de reedições de grandes nomes e hoje representa diversos designers contemporâneos e também uma nova geração de talentos. Para o Viewing Room, o foco fica para as designers mulheres como Inês Schertel, Clarissa Schneider, Claudia Moreira Salles, Ana Berganton, Lia Siqueira, Lina Bo Bardi e quem dá o nome à galeria, a designer Etel Carmona.
Ana Neute
A designer trabalha com iluminação há oito anos e desde 2016 desenha suas luminárias para a Itens. Para o SP-Arte Viewing Room, Ana Neute traz as obras “Bioma”, coleção de carimbos feita em parceria com o designer Otávio Coelho e o artista plástico Thiago Fink, e “Canoa”, luminária feita em madeira maciça, das árvores Imbuia e Freijó, esculpida artesanalmente e inspirada no objeto ancestral usado por diversos povos ao redor do mundo.
Jacqueline Terpins
A artista Jacqueline Terpins é reconhecida por seu trabalho em cristal soprado e vidro plano, optando por formas geométricas básicas para criar objetos e móveis minimalistas. Os fios condutores de seu projeto expositivo no SP-Arte Viewing Room são suas peças produzidas em alta temperatura e que exploram os limites e potências das matérias primas, trazendo peças icônicas como o “Vaso Igarapé” e o “Centro de mesa Volver”.
Wentz
A marca de design de móveis, iluminação e acessórios para casa busca exaltar a tropicalidade brasileira e sua natureza, compondo obras simples e funcionais. O destaque do SP-Arte Viewing Room fica para o “Sofá Baixo”, lançamento do artista Guilherme Wentz, fruto de uma extensa pesquisa sobre ergonomia e elasticidade, que propõe a criação de um cenário caseiro calmo e tranquilo – um verdadeiro refúgio.
Mel Kawahara
As luminárias de Mel Kawahara são os resultados de sua investigação sobre as qualidades intrínsecas aos materiais e sua marca registrada é o uso de dobraduras de papel para compor desenhos únicos. No Viewing Room, suas obras apresentadas vão de luminárias pendentes a peças de mesa, sem fugir do estilo identitário da designer.
Passado Composto Século XX
A marca nasceu do antiquário Passado Composto, fundada em 1988 por Cida Santana. Sua filha, Maria das Graças S. Bueno, criou o segundo endereço com o nome de Passado Composto Século XX, uma reunião de antiguidades, arte e design autoral. Suas obras fazem um mix de culturas e épocas, compondo, no seu todo, uma volta ao mundo. No SP-Arte Viewing Room essa grande coletânea está representada pela diversidade de obras apresentadas de artistas consagrados como Roberto Burle Marx, Genaro de Carvalho, Sylvio Palma, Rubem Dario e outro – todos eles com exposições de peças raras de tapeçaria.
Pedro Franco
Expoente do design brasileiro, Pedro Franco é o fundador e diretor artístico da indústria A Lot of Brasil, pioneira na produção industrial de peças assinadas por grandes nomes do design nacional e internacional. Para o SP-Arte Viewing Room, traz a coleção “Renda”, que faz uma combinação entre peças industriais e artesanais compondo obras únicas em padrões de rendas icônicas do Brasil.
Hugo França
O designer transforma resíduos florestais em esculturas mobiliárias, sua grande inspiração é a árvore. França compõe suas obras com intervenções mínimas às formas e texturas da matéria-prima criando peças funcionais através de um processo de produção escultórico. O destaque no SP-Arte Viewing Room fica para a “Escultura Manaitê”, peça desenhada em 2017 por Hugo França e esculpida na madeira Pequi.
Noemi Saga
O Atelier busca criar peças que proporcionem uma conexão emocional entre as pessoas e produtos, inspirando-se na arte, na história, em tendências e expressões culturais. O destaque entre as peças apresentadas no SP-Arte Viewing Room fica para a coleção “Bichos do Brasil”, série de obras que recriam animais da fauna do país em peças de decoração feitas de madeira e com uma intervenção gráfica pintada à mão.
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