"Visões do Pantanal II", de João Farkas (Foto: Divulgação / Documenta Pantanal)
Novidades

Conheça as galerias estreantes da SP-Arte 2020

SP–Arte
10 mar 2020, 18h40

Atenção: a SP–Arte 2020 foi cancelada devido à pandemia de COVID-19. Em breve, confira novidades sobre a 17ª edição do Festival Internacional de Arte de São Paulo.

Acima: "Visões do Pantanal II", de João Farkas (Foto: Divulgação / Documenta Pantanal)

Além de contar com a presença de importantes galerias do Brasil e do mundo, a SP-Arte abre, a cada edição, espaço para novos expositores, sejam eles recentes no mercado ou já estabelecidos. Isso ajuda na renovação de artistas e obras que a Feira reúne no Pavilhão da Bienal, expandindo a gama de trabalhos artísticos aos quais os visitantes têm acesso.

Conheça dez expositores dos setores Solo e Geral que chegam este ano ao evento. O Festival Internacional de Arte de São Paulo acontece de 1º a 5 de abril; aproveite!

"La muda", Fernanda Lopez (Foto: Divulgação / Artespacio)

"La muda", Fernanda Lopez (Foto: Divulgação / Artespacio)

Artespacio (Chile)

Fundada em 1995 por María Elena Comandari e Rosita Lira, a Artespacio dedica-se a promover novas tendências da arte chilena do século 21, assim como resgatar o trabalho de tradicionais nomes do país. Sua programação anual engloba exposições individuais e coletivas, mostras itinerantes, concursos, além de conversas com artistas e curadores. Na SP-Arte, a galeria chilena apresenta a série “Niñas” (1980), de Paz Errázuriz, fotógrafa que se dedicou a registrar comunidades marginalizadas e oprimidas em meio à ditadura militar chilena. No mesmo período, a artista recebe grande retrospectiva no Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Localizado no setor Geral, no pavimento térreo do Pavilhão da Bienal, o estande da Artespacio reúne ainda obras da jovem fotógrafa Fernanda Lopez e do artista Máximo Corvalán-Pincheira.

"Rio Doce", Luiz Zerbini (Foto: Divulgação / Bordallo Pinheiro)

"Rio Doce", Luiz Zerbini (Foto: Divulgação / Bordallo Pinheiro)

Bordallo Pinheiro (Portugal)

Criada em Portugal, em 1884, pelo artista português Rafael Bordallo Pinheiro, a fábrica de cerâmica Bordallo Pinheiro desenvolve desde 2013 um programa de residência na cidade de Caldas da Rainha, por onde já passaram cerca de trinta artistas de diferentes países, entre eles os brasileiros Erika Verzutti, Regina Silveira, Tunga e Vik Muniz. Inspirando-se no universo bordalliano, os residentes desenvolvem peças em cerâmica durante a estadia. Na SP-Arte, a Bordallo Pinheiro apresenta exemplares desses objetos, comercializados em formato de múltiplos, como “Rio Doce”, fruto da estadia de Luiz Zerbini em Portugal e que representa a tragédia ambiental de Mariana, em Minas Gerais, e do trabalho do escultor brasileiro Efrain de Almeida, resultado da vivência do artista pelos jardins da cidade portuguesa. O estande faz parte do setor Geral da SP-Arte, no térreo.

"Fragile Future Chandelier" (2011), Studio Drift (Foto: Divulgação / Carpenters Workshop Gallery)

"Fragile Future Chandelier" (2011), Studio Drift (Foto: Divulgação / Carpenters Workshop Gallery)

Carpenters Workshop Gallery (Reino Unido)

Uma das precursoras da arte funcional, a Carpenters é conhecida por desenvolver, em parceria com profissionais em ascensão e já estabelecidos, desenhos que extrapolam o formato tradicional e priorizam o ineditismo de cada peça individualmente. Fundada em 2006, a partir da amizade de Julien Lombrail e Loic Le Gaillard, a galeria realizou projetos em espaços institucionais, a exemplo da instalação “Dysfunctional”, exibida na Galleria Giorgio Franchetti, em Veneza, durante a 58ª Bienal de Arte. Criada pela dupla holandesa Studio Drift, em parceria com cerca de vinte artistas, a obra reforça as fronteiras tênues entre arte e design. Na SP-Arte – primeira vez da galeria na América do Sul –, peças únicas do espanhol Nacho Carbonell e obras de Karl Lagerfeld convivem com as luminárias “Fragile Future”, do Studio Drift. A Carpenters faz parte dos setores Geral e Design, e apresenta dois estandes na Feira, no segundo e terceiro andar.

"Dia seguinte" (2017), Fabiano Al Makul (Foto: Divulgação / Casa Rosa Amarela)

"Dia seguinte" (2017), Fabiano Al Makul (Foto: Divulgação / Casa Rosa Amarela)

Casa Rosa Amarela (Brasil)

Em 2017, o artista Fabiano al Makul decidiu criar, a partir do espaço de seu ateliê, um ambiente para encontros, trocas e manifestações artístico-culturais: assim nasceu a Casa Rosa Amarela, localizada no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Na SP-Arte 2020, o centro participa do setor Geral, no térreo, com obras de artistas que acabaram de entrar no mercado, além de trabalhos do próprio Makul, que tem se caracterizado por uma pesquisa não sistemática, retratando cenas poéticas do cotidiano a partir da técnica fotográfica.

"Visões do Pantanal VI", de João Farkas (Foto: Divulgação / Documenta Pantanal)

"Visões do Pantanal VI", de João Farkas (Foto: Divulgação / Documenta Pantanal)

Documenta Pantanal (Brasil)

Por meio de projetos desenvolvidos em diferentes meios – tais como exposições, livros e vídeos –, a Documenta Pantanal prevê documentar, tornar conhecida e valorizar a beleza natural do Pantanal brasileiro, aproximando diferentes agentes que possam promover ações pela região. Instalado no andar térreo da SP-Arte, o projeto apresenta trabalhos de três importantes fotógrafos brasileiro que integram o elenco da iniciativa. São eles: Araquém Alcântara, João Farkas e Luciano Candisani.

“Sem título #5B (Krakatoa)” (2007), Howardena Pindell (Foto: Divulgação / Garth Greenan Gallery)

“Sem título #5B (Krakatoa)” (2007), Howardena Pindell (Foto: Divulgação / Garth Greenan Gallery)

Garth Greenan Gallery (EUA)

Pela primeira vez na SP-Arte, a galeria Garth Greenan traz obras da estadunidense Howardena Pindell, inéditas no Brasil. As pinturas e colagens da artista, que possui uma produção de mais de cinquenta anos, aterrizam no País após exposição individual no Museum of Contemporary Art de Chicago, em 2018. Pindell, que foi a primeira mulher negra a integrar a curadoria do MoMA quando se somou à equipe em 1967, aborda questões como racismo, memória e experiência humana em sua produção. Com o objetivo de contestar certas hegemonias na história da arte, a galeria tem como premissa dar visibilidade ao trabalho de artistas estabelecidos nos anos 1960 e 1970 que não tiveram o devido reconhecimento. A Garth Greenan integra o setor Geral, com estande localizado no segundo andar.

Sem título (2019), Antonio Paucar (Foto: Divulgação / Ginsberg)

Sem título (2019), Antonio Paucar (Foto: Divulgação / Ginsberg)

Ginsberg (Peru)

Fundada em 2014 por Claudia Pareja, Ginsberg é uma galeria peruana focada em arte contemporânea da América Latina, com especial interesse em preservar e entender as diferentes vertentes artísticas existentes na região. Em 2018, a galeria anunciou a criação de um ramo editorial, no qual publica catálogos e livros de artistas. Na SP-Arte 2020, participa do setor Solo, com trabalhos do peruano Antonio Paucar, que aborda elementos como o acaso e a magia para se contrapor à sociedade materialista e racional na qual vivemos. Suas obras tomam seu próprio corpo como ponto de partida, tornando-se ferramenta de suas performances, videoinstalações, esculturas, desenhos, entre outros.

“Ainda sobre confiança” (2018), Adrianna Eu (Foto: Divulgação / Matias Brotas Arte Contemporânea)

“Ainda sobre confiança” (2018), Adrianna Eu (Foto: Divulgação / Matias Brotas Arte Contemporânea)

Matias Brotas Arte Contemporânea (Brasil)

Fundada por Sandra Matias e Lara Brotas com o intuito de atender o público amante das artes visuais em Vitória (Espírito Santo), a Matias Brotas participar do setor Geral na SP-Arte, localizando-se no andar térreo. Entre seus objetivos, a galeria prevê criar conexões entre o sistema artístico já estabelecido e novos compradores, a partir de ações como o Clube do Colecionador. Atuando há treze anos no mercado brasileiro, seu acervo é composto por renomados artistas do cenário das artes, como Manfredo de Souzanetto e José Bechara, além de jovens talentos como Lara Felipe, Miro Soares, Raphael Bianco, Renata Egreja e Antonio Bokel.

Ratio 3 (EUA)

Ratio 3 é uma galeria de arte contemporânea baseada na cidade de São Francisco, na Califórnia. Pelos últimos quinze anos, tem trabalhado com artistas emergentes e em meio de carreira, com o objetivo de acompanhá-los ao longo da consolidação de suas trajetórias. Em seu espaço, promove uma integração entre o comercial e o institucional, organizando exposições curadas, mesclando as diferentes pesquisas e gerações de seus artistas. Entre os nomes representados, estão Amie Siegel, Katarina Kurin e Miriam Böhm.

“Conditions Modernes Pour Le Changment” (2014), Rodrigo Cass (Foto: Divulgação / Rodrigo Ratton)

“Conditions Modernes Pour Le Changment” (2014), Rodrigo Cass (Foto: Divulgação / Rodrigo Ratton)

Rodrigo Ratton (Brasil)

Com um extenso acervo selecionado durante 35 anos colecionando arte brasileira, internacional e principalmente mineira, Rodrigo Ratton cria sua galeria para mostrar uma visão particular de trabalhos de artistas contemporâneos e populares de seu interesse. Entre 2018 e 2019, a galeria manteve uma dinâmica programação com exposições individuais de Froiid, Zé Bezerra, Lorenzato, Maria Lira Marques, Véio e Zezin. Integra o setor Geral da SP-Arte, no andar térreo, com obras dos jovens artistas mineiros Froiid e Desali.

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