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SP–Arte 20 anos

Conheça as galerias que marcaram (e continuam marcando) presença na SP–Arte desde a primeira edição

28 fev 2024, 11h23

Em 28 de abril de 2005, o prédio da Bienal de São Paulo, localizado no Parque Ibirapuera, foi sede de uma ação inédita: a primeira feira de arte moderna e contemporânea já realizada no Brasil. Durante seus quatro dias, a SP–Arte reuniu 41 galerias de diversas cidades brasileiras – Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo –, além da presença de uma galeria de Montevidéu, capital do Uruguai.

Vinte edições depois, 21 dessas galerias, que acreditaram na realização do evento, continuam participando da feira, apresentando novos e reconhecidos artistas ao público. Confira as casas que estão comemorando 20 anos de participação na SP–Arte.

Almeida & Dale (São Paulo)

Fundada em 1998, a galeria se tornou uma das mais atuantes do país, estabelecendo parcerias com outras casas em todo o território nacional. Ao longo de sua história, a Almeida & Dale foi responsável por trabalhar e inserir obras de artistas brasileiros em importantes acervos e coleções nacionais e internacionais.

Anita Schwartz (Rio de Janeiro)

A marchande Anita Schwartz participa ativamente do mercado de arte desde a década de 1980. Em 1998, inaugurou seu espaço destinado à arte contemporânea. A galeria trabalha tanto com artistas emergentes quanto com os de carreira estabelecida. Atualmente, destacam-se entre suas atividades o incentivo aos intercâmbios e interseções entre a produção brasileira e internacional.

Fachada da galeria Anita Schwartz. Foto: Divulgação

Fachada da galeria Anita Schwartz. Foto: Divulgação

Estande da Almeida & Dale na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Estande da Almeida & Dale na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Athena (Rio de Janeiro)

Fundada em 1994 pelo marchand Liecil Oliveira, a galeria focava em arte moderna brasileira e internacional. Em 2011, seus filhos, Eduardo e Filipe Masini, fundaram a Athena Contemporânea, com o objetivo de discutir e divulgar a produção artística atual. Após sete anos, as duas casas se uniram, voltando a se chamar apenas Athena.

Estande da galeria Athena na SP–Arte de 2010. Foto: Divulgação/SP–Arte

Estande da galeria Athena na SP–Arte de 2010. Foto: Divulgação/SP–Arte

Berenice Arvani (São Paulo)

A galeria trabalha com arte contemporânea, com foco principal no construtivismo da década de 1950. A programação de exposições conta sempre com um curador, alternando artistas jovens e já conceituados, nacionais e internacionais.

Caribé (São Paulo)

Instalada em uma casa projetada pelo arquiteto e designer Jorge Zalszupin, a galeria, fundada em 1997 pelos irmãos Sergio e Luiz Caribé, é especializada em arte moderna e contemporânea. Em seu acervo, abriga obras de Anita Malfatti, Candido Portinari, Antonio Henrique Amaral, Claudio Tozzi e Beatriz Milhazes.

Casa Triângulo (São Paulo)

A galeria abriu suas portas em 1988. Ao longo das décadas seguintes, liderada por Ricardo Trevisan e Rodrigo Editore, estabeleceu-se ao apresentar importantes exposições de artistas consagrados, assim como revelar e solidificar artistas jovens e/ou emergentes.

Estande da Casa Triângulo na SP–Arte de 2010. Foto: Divulgação/SP–Arte

Estande da Casa Triângulo na SP–Arte de 2010. Foto: Divulgação/SP–Arte

Dan Galeria (São Paulo)

Fundada em 1972 por Gláucia e Peter Cohn, a galeria concentrava-se em arte moderna brasileira, apresentando obras de artistas como Di Cavalcanti, Antonio Gomide e Tarsila do Amaral. Em 1985, abriram o departamento de arte contemporânea. Nos últimos anos, a casa fez exposições de destaque de artistas como Lygia Clark, Jesús Soto, Max Bill e Joseph Albers.

Hilda Araújo (São Paulo)

A marchande atua no mercado de arte há 30 anos. Representa o artista Carlos Araújo e trabalha com os principais nomes da arte moderna brasileira como Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres e Burle Marx.

Ipanema (Rio de Janeiro)

Fundada em 1965 por Luiz Sève, foi uma das precursoras em trabalhar com obras de artistas modernos. Seu acervo reúne obras de nomes internacionalmente reconhecidos, como Volpi, Milton Dacosta, Sérgio Camargo, Di Cavalcanti, Portinari, Antônio Bandeira, Pancetti e Tomie Ohtake.

Fachada da Galeria Leme. Foto: Divulgação

Fachada da Galeria Leme. Foto: Divulgação

Leme (São Paulo)

Desde sua abertura em 2004, a galeria promove arte contemporânea, por meio da representação de artistas de diferentes gerações, linguagens e técnicas artísticas. Em sua sede, desenhada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, mantém uma programação anual de exposições.

Magalhães Gouvêa Escritório de Arte (Minas Gerais)

Com sede em Belo Horizonte, desde 1977, a família Magalhães Gouvêa atua no mercado de arte nacional e internacional. Por mais de duas décadas, Renato e Guilherme Magalhães Gouvêa estiveram à frente da Arte57. Em 2024, a casa passou a se chamar Magalhães Gouvêa Escritório de Arte.

Manoel Macedo Galeria (Minas Gerais)

Criada em 1981, a galeria, por meio de sua programação de exposições, apresenta um elenco de criadores com diferentes linguagens, suportes e diversidade. Já passaram pela casa artistas como Albano Afonso, Amilcar de Castro, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Antonio Manuel, Benjamim e Carlos Vergara.

Nara Roesler (São Paulo)

Fundada por Nara Roesler em 1989, a galeria representa artistas brasileiros e internacionais fundamentais que iniciaram suas carreiras na década de 1950. Em 2012, a galeria ampliou sua sede em São Paulo; em 2014, expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York.

Estande da galeria Nara Roesler na SP–Arte de 2011. Foto: Divulgação/SP–Arte

Estande da galeria Nara Roesler na SP–Arte de 2011. Foto: Divulgação/SP–Arte

Paulo Darzé (Bahia)

A galeria, fundada em 1983, tem como foco a arte brasileira contemporânea. Com uma sólida programação de exposições temporárias e permanentes do acervo, o espaço está entre os mais efervescentes de Salvador. Ayrson Heraclito, Cristian Cravo e Nadia Taquary são alguns dos artistas representados.

Fachada da galeria Paulo Darzé. Foto: Divulgação

Fachada da galeria Paulo Darzé. Foto: Divulgação

Paulo Kuczynski (São Paulo)

Atuando desde 1974, o marchand trabalha, principalmente, com artistas brasileiros modernistas, concretistas e neoconcretistas. A premissa do escritório é oferecer obras significativas das melhores fases de cada artista, e apenas realiza exposições quando reúne um acervo muito expressivo.

Pinakotheke (Rio de Janeiro)

A galeria iniciou suas atividades em 1979, como uma organização especializada no planejamento e na produção de exposições e livros exclusivamente voltados para a história da arte no Brasil. Em julho de 1994, inaugurou sede própria, onde realiza exposições de destaque no circuito, recebendo prêmios de instituições como a Associação Paulista de Críticos de Arte.

Raquel Arnaud (São Paulo)

Precursora no mercado de arte paulistano, a galeria foi fundada em 1973 por Raquel Arnaud com o nome de Gabinete de Arte. A casa tem foco em artistas que trabalham com abstração geométrica. Entre os nomes representados estão Waltercio Caldas, Carlos Cruz-Díez, Sérvulo Esmeraldo e Iole de Freitas.

Fachada da galeria Raquel Arnaud. Foto: divulgação
Estande do Escritório de Arte Paulo Kuczynski na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Fachada da galeria Raquel Arnaud. Foto: divulgação

Estande do Escritório de Arte Paulo Kuczynski na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Silvia Cintra (Rio de Janeiro)

Com quarenta anos de serviços prestados à arte contemporânea brasileira, a marchande Silvia Cintra Galeria de Arte firmou-se como uma das principais galerias do país. Em 2010, juntou suas operações com a Box 4, fundada por Juliana Cintra, filha de Silvia, e voltada para os novos artistas.

Simões de Assis (Paraná)

Em 1984, Waldir Simões de Assis Filho fundou a galeria com o desejo de movimentar e descentralizar a produção e a circulação da arte. A galeria se especializou na preservação e na difusão do espólio de artistas como Carmelo Arden Quin, Cícero Dias, Miguel Bakun e Niobe Xandó. Em 2018, abriu um espaço em São Paulo e, em 2022, outro em Balneário Camboriú.

Estande da galeria Simões de Assis na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Estande da galeria Simões de Assis na SP–Arte de 2012. Foto: Divulgação/SP–Arte

Steiner (São Paulo)

Fundada em 1960 por Benjamin Steiner, é uma das mais tradicionais casas que atuam no mercado secundário. Alfredo Volpi, Adriana Varejão, Antonio Bandeira, Beatriz Milhazes, Mira Schendel e Willys de Castro estão entre os artistas representados pela casa.

Sur (Uruguai)

Fundada em 1985, a galeria está localizada em Punta del Este, onde exibe importantes obras de seu acervo e oferece exposições temporárias de arte uruguaia e latino-americana. Seu nome vem da utopia de Torres García “Nosso Norte é o Sul”, que propõe um caminho próprio a seguir na arte.

Fachada da Galeria Sur, em Punta Del Leste, Uruguai. Foto: Divulgação

Fachada da Galeria Sur, em Punta Del Leste, Uruguai. Foto: Divulgação

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