Editorial
Galerias e instituições culturais de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza fazem parte da nossa lista de aberturas neste mês. Programe-se!
6 jun 2018, 11h01
Que tal se aquecer na companhia de obras de arte? Galerias e instituições culturais de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Fortaleza fazem parte da nossa lista de aberturas em junho – mês gelado na maior parte do país.
Destaque para a exposição “Histórias afro-atlânticas”, principal aposta do Museu de Arte de São Paulo em 2018. A mostra é apresentada em conjunto com o Instituto Tomie Ohtake, que também recebe peças em seu espaço em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.
Saiba mais a seguir:
(1) “Histórias afro-atlânticas”, no Masp e no Instituto Tomie Ohtake (SP)
“Histórias afro-atlânticas” dá o tom do programa de exposições do Museu de Arte de São Paulo, que explora, ao longo de 2018, narrativas relacionadas ao continente africano e suas raízes nas Américas – trazendo trabalhos de artistas como Maria Auxiliadora, Sonia Gomes e Melvin Edwards. A coletiva, que também acontece no Instituto Tomie Ohtake, reúne mais de 400 obras, cobrindo 5 séculos, com cerca de 210 artistas nacionais e internacionais, de períodos e contextos diversos. De 29 de junho a 21 de outubro (no Masp) e de 30 de junho a 21 de outubro (no Tomie Ohtake).
(2) Marcellvs L., na Luisa Strina (SP)
Nome de referência da videoarte no Brasil, o mineiro Marcellvs L. apresenta sua terceira individual na galeria paulistana. Em “Ontologia lenta”, o artista exibe instalação homônima composta de três canais de vídeo sincronizados com quatro de áudio, assim como uma nova composição sonora e gravações de campo. A instalação será apresentada a cada hora. De 5 de junho a 4 de agosto.
(3) Leopoldo Raimo, na Mapa (SP)
Integrante do setor Repertório da SP-Arte/2018, com o artista Loio-Pérsio, a galeria Mapa inaugura a exposição “Espaciais”, do paulista Leopoldo Raimo. Produzidas entre os anos 1960 e 1970, as obras exibidas fazem parte da fase abstrata do pintor, que se utilizava de texturas, elementos geométricos e diferentes escalas cromáticas – mostrando um verdadeiro domínio da cor. De 7 de junho a 20 de julho.
(4) Dora Smék & Paul Setúbal, na Andrea Rehder (SP)
Destaque no setor Performance da última SP-Arte, Paul Setúbal se une a Dora Smék para apresentar a exposição “Antes da queda”, na Andrea Rehder Arte Contemporânea. Por meio de esculturas e desenhos em grafite, os artistas exploram a ideia do corpo exposto a situações de constante tensão e desgaste. A mostra apresenta uma instalação feita em conjunto, além de trabalhos individuais. De 8 de junho a 13 de julho.
(5) Manuela Ribadeneira, na Casa Triângulo (SP)
A artista equatoriana baseada em Londres Manuela Ribadeneira aterrissa pela terceira vez na Casa Triângulo para compor uma individual. A mostra reúne uma escultura arquitetônica de grande escala, um desenho topográfico direto na parede, um conjunto de esculturas em vidro soprado, fotografias, vídeo, desenhos sobre papel e uma instalação sonora. O nome “Ouça” surge da reflexão da artista em torno dos sons, percebidos por ela como avisos diante de catástrofes. De 11 de junho a 14 de julho.
(6) Coletiva, na Galeria Cavalo (RJ)
A coletiva “A Lesson Loosely Learned”, na galeria Cavalo – participante do setor Solo desta edição da SP-Arte – compila o trabalho de Basim Magdy (Egito), Pablo Pijnappel (França), Rafaël Rozendaal (Países Baixos) e Thora Dolven Balke (Noruega). A coletiva reúne obras que abordam o uso de regras e manuais de instruções e maneiras de subvertê-los. De 6 de junho a 14 de julho.
(7) Daniel Lannes, na Luciana Caravello Arte Contemporânea (RJ)
Em “Dentição”, Daniel Lannes exibe 12 pinturas inéditas feitas especialmente para a ocasião. Os trabalhos são inspirados em ideias modernistas, como a antropofagia de Oswald de Andrade, e até mesmo em livros do período, como “Macunaíma”, de Mário de Andrade. O nome da exposição é uma referência aos dois volumes da Revista de Antropofagia, chamados de “Dentição”. De 8 de junho a 7 de julho.
(8) Jordi Burch, na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre)
Para comemorar os 10 anos de construção do edifício onde funciona em Porto Alegre, a Fundação Iberê Camargo inaugura em junho a exposição “As durações do rastro”, do fotógrafo espanhol radicado em Portugal Jordi Burch. Na mostra, o artista exibe imagens de conjuntos habitacionais em diversas cidades da Europa projetados pelo arquiteto Álvaro Siza – homenageado na Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2016. De 16 de junho a 5 de agosto.
(9) Julia Kater, no Museu Oscar Niemeyer (Curitiba)
Após expor na sede paulistana da SIM Galeria, a artista Julia Kater ganha agora individual no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Com curadoria de Paulo Miyada, “Breu” apresenta obras que propõem pautas baseadas na pesquisa de Kater enquanto artista e pedagoga – como a instalação “Desenhos livres sobre temas impostos”, o vídeo “Breu”, que dá nome à exposição, além de textos e recortes. De 7 de junho a 16 de setembro.
(10) Felippe Moraes, na Caixa Cultural Fortaleza (Fortaleza)
Expoente na produção contemporânea, o carioca Felippe Moraes apresenta a inédita mostra “Imensurável”, na Caixa Cultural Fortaleza. A exposição é um panorama da produção de Moraes e traz aproximadamente 40 obras que se utilizam da engenharia, matemática, química, geometria e alquimia para discutir questões poéticas sobre a existência e a transcendência da matéria. De 9 de junho a 12 de agosto.
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